Diluo a dor entre as lágrimas que marolam a madura maçã de teu rosto
Meu tato te toca, na carícia de um sopro tatuo meus lábios em sua pele macia
Diluo a luz nas brumas das nuvens e torno-me o alo ao redor de sua lua
Ilumino as cores e revelo o vulgar abstrato no centro da sala...
Diluo todo o universo no espaço pequeno que há em teu céu
Diluo as palavras que crivam meus versos e embalam meu lápis vertendo-o em pincel
Diluo tudo o que puder diluir, so não diluo amor... o amor é que dilui a mim.
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